Seres majestosos e imponentes, com dois pares de patas e longas asas coriáceas, dragões estão entre as criaturas mais antigas e admiradas da existência. Com corpos cobertos por escamas, suas cores variam de tons de vermelho fogo até azuis profundos. As poderosas asas permitem que cruzem os céus com velocidade inigualável, enquanto suas garras e presas podem rasgar até o aço.

Ninguém sabe qual é de fato sua origem. Sabe-se que é anterior ao domínio da Eternidade pelos deuses, e que até hoje ocupam posições privilegiadas dentro da complexa casta de poder que rege os panteões divinos. Há quem acredite até que foram os primeiros habitantes deste mundo. Os filhos legítimos de Endara.

Verdade ou não, é fato que em um passado distante, dragões foram generais, líderes supremos, comandantes de hordas e senhores da batalha de exércitos infinitos. Contudo, após um terrível conflito que culminou com a destruição dos seis Dragões Primarcas, quase todos foram caçados e aprisionados para além da Barreira de Abys. Deste tempo, raríssimos dragões Primordiais restaram. Eles sempre são únicos, ligados a alguma força ou elemento natural (como Areia, Madeira, o Tempo ou as Estrelas).

Porém, nem mesmo a Barreira poderia detê-los para sempre. Dragões sempre foram uma raça orgulhosa que jamais aceitaria viver sob correntes. De alguma forma, criaram maneiras de vagar entre as realidades, transitando entre Endara e o Esquecimento. Ainda que a imensa maioria permaneça Esquecida até hoje, não é incomum que dragões vindos de além de Abys comecem a criar confusão no mundo.

Os mais conhecidos são os Ínferos, cujas cores lembram os seis elementos mágicos (Fogo, Água, Vento, Terra, Luz e Sombra). Porém, existem tantos tipos deles que seria impossível listar a todos.

Ainda, alguns dragões movidos por curiosidade, pela compaixão aos povos mortais ou apenas por considerar que aquele lugar fazia parte de seus domínios de direito permaneceram ao lado dos deuses, habitando Eternidade. São os dragões Perpétuos, os guardiões do Pilar da Realidade.

Os mais comuns, pelo tom de suas escamas, são os de Ouro, Mercúrio, Prata, Esmeralda, Topázio e Ônix. Mas há muitos outros, como dragões de Ferro, Rubi e quase qualquer outra característica que possuam.

O Concílio Dracônico

Após a insurreição dos Primarcas, os Deuses da Eternidade exigiram um maior controle sobre as ações dracônicas. Não por menos, a maioria foi banida para sempre. Porém, Falena acreditou que aquela raça orgulhosa merecia uma nova chance. Por isso, intercedeu por eles.

Yius então decidiu que os remanescentes ficariam sob a guarda de seis dragões eleitos, responsáveis pelo julgamento e punição em caso de crimes contra o mundo. O intento era claro: evitar que uma nova batalha de grandes proporções recaísse tão logo sobre Endara. Esta foi à origem do grupo que viria a receber o nome de Concílio Dracônico.

Cada um dos membros do Concílio seria abençoado por uma divindade regente e receberia um dom único e uma alcunha ligada a ele. E assim foi feito. Por séculos, o Concílio dominou soberano, comandando sua espécie com sabedoria. Contudo, durante a Guerra da Magia, dois dos membros originais traíram o grupo, aliando-se ao mago louco, Donaire. E Mabwena, a dragonesa Eterna de Topázio, ascendeu como divindade da magia.

Os novos membros dispõe de uma influência muito menor que outrora, mas ainda são considerados por muitos como os mais poderosos dragões do mundo, equivalentes em força aos lendários Primordiais. Atualmente, pertencem ao grupo:

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